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Na Expo Dubai, Mourão afirma que Brasil se dedica à sustentabilidade

Vice-presidente diz que país quer mostrar imagem de preocupação com o meio ambiente. Depois de inaugurar nesta sexta-feira (1º) o pavilhão do Brasil na Expo Dubai 2020, o vice-presidente, Hamilton Mourão, afirmou que o país quer mostrar que está comprometido com a sustentabilidade. “O Brasil quer mostrar que é uma nação dedicada ao tema principal do século 21, que é a sustentabilidade. A sustentabilidade faz parte daquilo que é um dos pilares da civilização, que é o pacto de gerações. Ou seja, mantermos a vida na terra da mesma forma que nós recebemos e, assim, passarmos para nossos filhos e netos”, disse Mourão. “O Brasil é um país que produz energia limpa, que tem mais de 60% do seu território coberto por vegetação original, que tem know-how em combustíveis limpos. É essa a imagem que nós queremos deixar muito clara.” A expectativa é que 25 milhões de pessoas — mais do que o dobro da população dos Emirados Árabes Unidos, que sedia a feira  — visitem os pavilhões durante o funcionamento da edição. Atrasada em um ano devido à pandemia da Covid-19, a Expo exigirá, este ano, comprovante de vacinação ou teste negativo para Covid-19 realizado nas últimas 72 horas. Tradição do século XIX A tradição de juntar os países num só lugar teve início no século XIX. A primeira grande exposição foi em 1851, em Londres. Era exibida a última palavra em maquinário, num mundo ainda sob impacto da Revolução Industrial. Com o passar dos anos, a tecnologia sempre esteve por trás da Expo. Em 1876, na Filadélfia, Estados Unidos, o telefone era apresentado ao mundo e, também, a um ilustre visitante: Dom Pedro II. A Torre Eiffel nasceu para uma expo, a de 1889, em Paris. Já a edição de 1922 foi no Brasil. Na ocasião, o Rio de Janeiro recebia os visitantes em pavilhões construídos à beira-mar, no bairro da Urca.

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Entenda o Mercado de Carbono Voluntário e Regulado

O mercado de carbono regulado surgiu em consequência do Protocolo de Quioto e as urgências em relação às mudanças climáticas. Assim, alguns dos principais países responsáveis pelo aquecimento global se comprometeram em reduzir suas emissões de gases de efeito estufa, criando obrigações legais para empresas dentro de seus territórios que incluem o limite de emissões e a possibilidade de compra de créditos de carbono de mecanismos definidos em Quioto para compensar a emissão além da meta, no período de 2008 a 2012. O Brasil, como país em desenvolvimento, não assumiu meta em Quioto e, portanto, os projetos baseados no Brasil só participaram como fornecedores de créditos de carbono do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, chamados Reduções Certificadas de Emissões – CERs em inglês. Já o mercado de carbono voluntário surgiu de forma paralela ao protocolo, com as Reduções Voluntárias de Emissões – VERs em inglês. Nele, qualquer empresa, pessoa, ONG ou governo pode gerar ou comprar créditos de carbono voluntários. Esses créditos, também são auditados por uma entidade independente, mas não estão sujeitos a registros da ONU e por isso não valem como meta de redução para os países que fazem parte do acordo internacional. Uma das principais diferenças entre os dois mercados é a precificação do crédito de carbono. Atualmente, os preços do mercado de carbono voluntário são mais altos comparados ao regulado.   A proposta de valor Para entender essa diferença, é necessário entender a proposta de valor entre os dois tipos. Os CERs seguem uma lógica semelhante ao das commodities, com pouca diferenciação entre projetos e alta oferta. Seus compradores estão preocupados especialmente em atender uma meta obrigatória de compensação de emissões, motivo pelo qual se dá pouca importância para a origem do crédito e tipo de projeto. Além disso, o primeiro período de compromisso de Quioto (2008 a 2012) terminou com um excesso de CERs disponíveis no mercado e a previsão é que o novo acordo entre as partes começará a gerar demandas efetivas somente à partir do início do novo período em 2020. Já os VERs buscam atender uma demanda especial, geralmente de empresas que buscam reforçar suas estratégias de sustentabilidade e governança climática, valorizar suas marcas, diferenciar seus produtos, engajar stakeholders, dentre outros. Nesse caso a origem, os padrões utilizados e os benefícios socioambientais são de extrema importância para o comprador, bem como a qualidade do projeto. Padrões como o SOCIALCARBON® e o Gold Standard tornam os projetos de crédito de carbono voluntários mais atraentes. Esse tipo de exigência não é encontrada no mercado de carbono regulado, devido aos altos custos de certificação e burocracia do processo. Assim, muitos projetos carismáticos e que trazem importantes componentes de inovação e inclusão social são tipicamente encontrados no mercado voluntário. Já o mercado regulado apresenta tipicamente projetos de grande escala envolvendo a geração de energia, modificação de processos industriais e tratamento de resíduos urbanos e industriais.   A diferença no preço dos mercados de carbono O preço dos CERs sofreram variâncias significativas ao longo do tempo, devido a fatores externos como a crise financeira, que reduziu o nível de atividade empresarial e ao final do priemiro período de compromisso de Quioto em 2012 ainda sem um novo acordo. Com a explosão de oferta de CERs nos últimos anos, vindos especialmente de projetos na Ásia, e que aguardam um novo acordo internacional de modo que hoje existe uma oferta muito superior à demanda, o que fez os preços despencarem, visto a dificuldade de diferenciação dentro do mercado. Por outro lado, o mercado de carbono voluntário reagiu ao longo do tempo de forma muito mais constante. Nesse caso, a variação no preço é dada mais pela qualidade, localização e padrão utilizado no projeto do que por fatores extras, embora a concorrência com os CERs, tenha feito a diferença, já que após 2013 o órgão responsável na ONU passa a autorizar a compensação voluntária através de CERs. O mercado voluntário expandiu as fronteiras do mercado de carbono, permitindo a inclusão de projetos inovadores de redução de emissões e de pequenas empresas e comunidades na mitigação às mudanças climáticas, o que não foi viabilizado no mercado regulado devido aos altos custos de certificação e a burocracia do processo para projetos dos mecanismos criados em Quioto. Assim, muitos projetos carismáticos e que trazem importantes componentes de inovação e inclusão social são tipicamente encontrados no mercado voluntário. Já os projetos do mecanismo de desenvolvimento limpo apresentam tipicamente projetos de grande escala envolvendo a geração de energia, modificação de processos industriais e tratamento de resíduos urbanos e industriais. Portanto, o impacto positivo dos projetos originalmente voluntários é mais perceptível, tornando a oferta mais personalizada e atrativa para o cliente, explicando a diferença de preços entre os mercados.   Fontes: THE BOTTOM LINE

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